Estado Nutricional e Associação do Excesso de Peso com Gênero e Idade de Crianças e Adolescentes.
Por Kleverton Krinski (Autor), Sergio Piologro da Hora (Autor), Hassan Mohamed Elsangedy (Autor), Cassiano Ricardo Rech (Autor), Elto Legnani (Autor), Bruno Vinicius Santos (Autor), Wagner de Campos (Autor), Sérgio Gregório da Silva (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 13, n 1, 2011. Da página 29 a -
Resumo
O objetivo do presente estudo foi analisar o estado nutricional e verificar a associação do excesso de peso corporal (EPC) com o gênero e a idade em crianças e adolescentes da cidade de Vilhena, Rondônia. Participaram 5883 escolares, sendo crianças (6 a 11 anos) e adolescentes (12 a 17 anos), da rede pública de ensino. Foram mensuradas a massa corporal e estatura, e calculado o índice de massa corporal (IMC) para posterior classificação do estado nutricional. Utilizou-se o teste “t” para comparação entre os gêneros e o teste do qui-quadrado e regressão de Poisson para verificar a associação do EPC com o gênero e a idade. A análise dos dados foi realizada no software SPSS, versão 11.0 e foi adotado nível de significância de p<0,05. A prevalência de EPC foi de 19,3% nas crianças e 17,4% nos adolescentes. Observou-se associação significativa entre EPC com o gênero e a idade entre as crianças, sendo que as meninas apresentaram maior prevalência de EPC (RP=1,81; IC95%=1,49-2,21) do que os meninos. Entre os adolescentes também se verificou que meninas apresentam maiores prevalência de EPC do que os meninos (RP=1,81; IC95%=1,49-2,21). A prevalência de EPC aumentou linearmente entre as crianças (6-11 anos) e diminuiu nos adolescentes (15-17 anos). Esses resultados sugerem que entre crianças e adolescentes do norte brasileiro as prevalências de excesso de peso apresentam-se elevadas.