Resumo

As atividades de aventura vêm se difundindo cada vez mais, sendo, hoje, praticadas por uma parcela significativa da população, a qual é constantemente atraída pela vivência de emoções propiciadas por essas práticas (PEREIRA; ARMBRUST; RICARDO, 2008). Segundo Marinho (2008, p.189), essas atividades são dotadas de “[...] um forte sentido de risco [...]” e “[...] incerteza [...]”, diferenciando-se dos demais esportes tradicionais, devido à constante busca e valorização pelo imprevisível. Estas atividades podem ser atraentes para públicos de diferentes idades, embora acabe sendo preferida e direcionada, muitas vezes, principalmente ao público jovem (DIAS; SCHWARTZ, 2018). Os praticantes dessas atividades, geralmente, procuram novas emoções, que sejam diferentes das vivenciadas em seu cotidiano, instigando o enfrentamento de desafios e a transposição de limites pessoais. Estas emoções podem ser denominadas de estados emocionais, as quais podem influenciar a prática de atividades físicas e esportivas. Sendo assim, pode-se pressupor que, nas atividades de aventura, essas mesmas emoções podem ser vivenciadas em uma escala ainda maior, devido ao fato de essas atividades apresentarem características específicas, tais como, o risco controlado e a vertigem. Além disso, nas modalidades praticadas no meio natural, diferentes emoções são propiciadas pelas situações e experimentações que ocorrem da interação entre o ser humano e a natureza (LAVOURA; MACHADO, 2006).

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