Estágio curricular obrigatório no curso de bacharelado em Educação Física com supervisão docente presencial
Por Angélica Miki Stein (Autor), Poliana Piovezana dos Santos (Autor), Diego Bessa Bessa Dantas (Autor), Timothy Gustavo Cavazzoto (Autor), Vinicius Muller Reis Weber (Autor), Danilo Fernandes Silva (Autor), Sandra Aires Ferreira (Autor), Marcos Roberto Queiroga (Autor).
Resumo
OBJETIVO: Contextualizar e relatar experiências docentes com o Estágio Curricular Obrigatório (ECO) no curso de bacharelado em Educação Física realizado com supervisão presencial.
MÉTODOS: Participaram do relato três docentes responsáveis pelas disciplinas de estágio (A, B e C) que, respectivamente, orientaram presencialmente oito alunos (3, 3 e 2) na área de prescrição de exercícios para populações especiais e, de forma semipresencial, 21 alunos (7, 7 e 7) nas áreas de atividades de academia e atenção primária, no 2° semestre do ano letivo de 2021. As docentes descreveram pontos positivos e negativos da orientação semipresencial e presencial, referentes ao aprendizado, a capacitação, a expectativa de mercado de trabalho e ao local de realização no processo formativo dos estágios.
RESULTADOS: A análise dos relatos revelou que na orientação presencial houve maior participação dos estagiários com o planejamento das atividades e no acompanhamento dos alunos/pacientes (prática), uma vez que se tornaram progressivamente mais responsáveis pela condução dos exercícios. A relação supervisor-aluno permitiu diversas discussões para o aprimoramento das atividades ministradas e melhor articulação dos conteúdos das disciplinas do curso.
CONCLUSÃO: O ECO com supervisão/orientação presencial indica pontos positivos mais compatíveis com o processo formativo do profissional de Educação Física, especificamente, na área de prescrição de exercícios para populações especiais. É necessário investigar a percepção do estagiário neste tipo de orientação e a relação do orientador/preceptor externo sobre seu papel na formação do profissional de EF.