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O objetivo foi analisar a prevalência dos estágios de mudança do comportamento (EMC), e as barreiras percebidas para a prática de atividade física em idosos residentes em uma cidade de médio porte do estado de São Paulo, Brasil. Setenta e nove idosos participaram do estudo. Os EMC foram avaliados por meio do Questionário de Mudanças de Comportamento e as barreiras percebidas à prática de atividade física foram mensuradas por meio do Questionário de Barreiras à Prática de Atividade Física para Idosos (QBPAFI). A análise estatística foi composta pelo teste de qui-quadrado (p < 0,05). Os dados revelaram que: a) 64,6% dos idosos não praticam atividade física e somente 22,8% realizam esta prática regularmente por mais de 6 meses; b) As barreiras mais percebidas foram: " Suficientemente Ativo"," Muito Velho "," Necessidade de descanso" e; "Doença ou Lesão"; c) Os EMC parecem modular significativamente a percepção de barreiras (p < 0,05). Podemos concluir que: a) A maioria das pessoas idosas encontram-se no estágio de comportamento de pré-contemplação, contemplação e preparação dos EMC, ainda; b) O gênero influencia não interfere significativamente na percepção de barreiras e; c) os EMC interferem no tipo de barreira percebida. Tais conclusões reforçam sugestões de que é necessário desenvolver estratégias específicas para idosos e para os diferentes estágios de mudança no comportamento, quando o objetivo for minimizar barreiras. Isto pode ajudar a encontrar a formas mais eficazes para incentivar a mudança de comportamento, incentivando o estilo de vida ativo em idosos.

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