Resumo

Objetivo:
o presente estudo tem como objetivo verificar estágios de mudança de comportamento relacionados à atividade física em acadêmicos de Educação Física.

Materiais e resultados:
A amostra foi composta de 386 acadêmicos de Educação Física, com idade entre 18 e 38 anos, de ambos os gêneros e matriculados nos turnos manhã e noite de uma instituição particular de Belo Horizonte. Todos os indivíduos foram informados sobre os objetivos do presente estudo e participaram de forma voluntária, assinando um termo de consentimento livre esclarecido podendo a qualquer momento abandonar a pesquisa. Além disso, este estudo respeitou todas as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Saúde (1997) e a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Para coleta de dados foi utilizado um questionário, composto dos itens de identificação e das questões referentes ao Modelo de Estágios de Mudança de Comportamento (EMC). Esses foram identificados a partir de algoritmo originalmente proposto por Cardinal et al (1998), divido em cinco estágios: Manutenção; Ação; Preparação; Contemplação; PréContemplação. Assim, os EMC foram agrupados em três categorias, sendo que os estágios de pré-contemplação e contemplação foram chamados de inativos, o estágio de preparação foi chamado de irregularmente ativo e os estágios de ação e manutenção foram chamados de ativos. O tratamento estatístico foi realizado através do teste Qui-Quadrado de proporções, mediante o pacote SPSS, versão 18.0, com nivel de significância de p<0,05. Dessa maneira, Encontrou-se maior prevalência de indivíduos no estágio de Manutenção, considerados ativos, independente do gênero e do turno de estudo.

Conclusão:
O presente estudo encontrou que acadêmcos de Educação Física possuem um estilo de vida ativo, de acordo com o modelo de estágio de mudança de comportamento, indicando maior prevalência de respostas para o estágio de Manutenção de forma significativa, sem diferença entre os turnos da manhã e da noite e entre os gêneros.