Estatísticas Vitais: Probabilidade de Sobrevida dos Nascidos Vivos no Rio Grande do Sul
Por Daniele Kopp (Autor), Roselaine Ruviaro Zanini (Autor), Luciane Flores Jacobi (Autor).
Em XI Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde - CBAFS
Resumo
OBJETIVO:Apresentar as principais características dos nascidos vivos no ano de 2012, no Estado do Rio Gran-de do Sul e as curvas de probabilidade de sobrevida.MÉTODO:Os dados foram coletados nas fontes de dadosoficiais do Sistema Único de Saúde – SUS, no sistema de informação de nascidos vivos – SINASC e Sistema deinformação de Mortalidade – SIM. Após a retirada de dados incompletos, os bancos de dados foram linkadospelo número da declaração de nascimento – DN. Posteriormente à categorização das variáveis, realizou-se aanálise descritiva, apresentando as informações de proporção para cada categoria das variáveis independen-tes; coeficiente de mortalidade infantil – CMI (por mil nascidos vivos) e a probabilidade de sobrevida acumu-lada. A identificação de diferença estatística entre as categorias analisadas foi realizada por meio do teste deLog-Rank.RESULTADOS:Dos nascidos vivos, 51,2% eram do sexo masculino; 87,9% nasceram com mais de37 semanas de gestação, 0,9% apresentaram alguma anomalia congênita; 7,9% apresentaram baixo peso e 1%muito baixo peso ao nascer; 64,7% das mães estavam na faixa etária entre 20 e 34 anos, sendo 71,3% com nívelsuperior de escolaridade, e 2,2% delas não realizou nenhuma consulta pré-natal. Os mais altos CMI obtidosforam entre os recém-nascidos com muito baixo peso (308,2), Apgar do 5º minuto menor que 7 (184,4) ecom presença de anomalia congênita (168,5). Das dezessete variáveis independentes, apenas o sexo do bebênão apresentou diferença significativa entre categorias (p-valor = 0.11).CONCLUSÃO:As Características quemais afetam a mortalidade estão ligadas a características controláveis.