Estatura no Voleibol: Mito ou Verdade?
Por Vitória Aparecida Santos de Campos (Autor), Thiago Andrade Goulart (Autor), Maurício Bara Filho (Autor).
Resumo
O objetivo do estudo foi avaliar a influência da estatura para o sucesso no voleibol de alto rendimento. A amostra foi composta por 196 atletas inscritos na Superliga A masculina temporada 2018/2019. Foram coletados dados de estatura e posição em que atuam disponíveis no site na CBV. Os dados foram apresentados em média ± desvio padrão. Os pressupostos de normalidade e homocedasticidade foram avaliados pelo teste Shapiro-Wilk e de Levene, respectivamente. Testou-se através da Anova de medidas repetidas e correção de Bonferroni, a diferença entre as médias de altura das diferentes posições de atuação. A Anova simples foi utilizada para a comparação das médias de altura entre as equipes classificadas de 1º a 4º, 5º a 8º e 9º a 12º lugar. A Anova de 2 fatores foi utilizada para analisar a interação da classificação final das equipes e o perfil de altura das posições, e a diferença na altura dos titulares e reservas (das equipes classificadas do 1º ao 4º lugar). Utilizou-se o software SPSS v. 25 (SPSS® Inc, Chicago, IL), considerando nível de significância de p<0,05. Houve diferença significativa entre as posições de levantador (1,89±0,05 cm), ponteiro (1,95±0,06 cm), central (2,03±0,05 cm), oposto (2,02±0,06) e líbero (1,82±0,08) e, centrais e opostos são estatisticamente mais altos (p<0,05) entre as equipes dos 3 blocos de classificação. Não houve diferença estatística significativa (p<0,05) entre a altura das posições em relação a classificação final das equipes. Não foi observado diferenças significativas na interação colocação final e times titulares e reservas (p=0,90).