EDUCAÇÃO COMO CORPO-AFECÇÃO: LEITURA E CRIANÇAS EM FABULAÇÕES
Por Alberto Davila Coelho (Autor), Angelina Monica Monteiro dos Santos (Autor).
Em Revista Interinstitucional Artes de Educar - RIAE v. 5, n 3, 2019.
Resumo
Este artigo parte de um projeto de pesquisa na área de Educação que problematizou momentos de leitura de uma professora com seus alunos, corpos a produzirem fabulações por afecções. Como um corpo físico funciona quando na escuta de obras literárias? Quais efeitos se podem notar nestes corpos? E como a Educação pode ser tratada como um corpo em movimento? Assim problematiza práticas de aula tendo o conceito de “corpo” como afecção, que se deseja em devir, desviando-se de uma forma identitária, fixa a um modelo. Encontrou-se uma educação como corpo constituído na dissipação de forças pelas experimentações de uma professora consigo mesma, com o grupo de alunos e, também com todos os elementos em agenciamento no espaço-tempo em que transcorreram as leituras.