Resumo

Este artigo parte de um projeto de pesquisa na área de Educação que problematizou momentos de leitura de uma professora com seus alunos, corpos a produzirem fabulações por afecções. Como um corpo físico funciona quando na escuta de obras literárias? Quais efeitos se podem notar nestes corpos? E como a Educação pode ser tratada como um corpo em movimento? Assim problematiza práticas de aula tendo o conceito de “corpo” como afecção, que se deseja em devir, desviando-se de uma forma identitária, fixa a um modelo. Encontrou-se uma educação como corpo constituído na dissipação de forças pelas experimentações de uma professora consigo mesma, com o grupo de alunos e, também com todos os elementos em agenciamento no espaço-tempo em que transcorreram as leituras. 

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