Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar o estilo de vida de trabalhadores de saúde de unidades pediátricas da Bahia, Brasil, comparando os escores total e por domínio do Questionário Estilo de Vida Fantástico (FLQ) segundo sexo, faixa etária e perfil laboral. Este estudo transversal incluiu 407 trabalhadores de saúde de quatro unidades de saúde pediátrica da Bahia. O FLQ e um questionário sociodemográfico foram respondidos via Google Forms durante a pandemia de COVID-19. Os homens pontuaram significativamente mais baixo do que as mulheres nos domínios “tabaco e tóxicos” (p = 0,046) e “álcool” (p < 0,001), mas mais elevados no domínio “sono, cinto de segurança, estresse e sexo seguro” (p = 0,01). . Os trabalhadores de saúde mais jovens (18 a 34 anos) obtiveram pontuações significativamente mais elevadas do que os trabalhadores mais velhos (35 a 64 anos) no domínio “tabaco e tóxicos” (p = 0,03). Os profissionais de saúde directos (por exemplo, enfermeiros e médicos) obtiveram pontuações significativamente mais elevadas do que os trabalhadores de saúde indirectos (por exemplo, administradores) no domínio “tabaco e tóxicos” (p = 0,04). Apesar da pandemia de COVID-19, o estilo de vida da maioria dos trabalhadores foi classificado como muito bom (56,02%). Nossos achados indicam mudanças no estilo de vida dos trabalhadores da saúde, principalmente no que diz respeito ao uso de tabaco, álcool e condições relacionadas ao sono, estresse, sexo seguro e comportamentos de segurança no trânsito. Recomendam-se estudos futuros para compreender melhor os determinantes e fatores condicionantes do uso do tabaco pelos profissionais de saúde e conceber iniciativas de saúde pública direcionadas.

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