Resumo

OBJETIVO: Comparar os indicadores de estilo de vida em grupo de estudantes com melhor e pior escore de percepção da QV reportada por jovens universitários que residem em moradia estudantil.MÉTODOS: Estudo transversal com avaliação das características sociodemográficas e econômicas, do nível de atividade física, da qualidade de vida, da composição corporal e da frequência de consumo alimentar. Foram avaliadas características sociodemográficas, nível de atividade física, qualidade de vida, estado nutricional, dados bioquímicos e pressão arterial. Foram aplicados os testes de comparação T de Student e Mann-Whitney. Considerou-se o p<0,05.RESULTADOS: Participaram da pesquisa 79 estudantes, sendo 59,5% do sexo feminino e 46,8% com faixa etária entre 20 e 23 anos. Referente ao nível de atividade física, apenas 16,5% reportaram níveis baixos de atividade física. Quanto à percepção da qualidade de vida, o domínio físico teve o maior escore e o ambiente o menor. As variáveis estado nutricional, dados bioquímicos e pressão arterial apresentaram valores médios normais. Quanto ao consumo alimentar, arroz, feijão, verduras e legumes foram os alimentos com maior frequência. Os de menor consumo foram salgadinhos e bebidas naturais e artificiais sem adição de açúcar. Quanto à comparação entre os grupos com melhor e pior percepção da qualidade de vida, observou-se que o grupo com pior percepção no domínio físico apresentou piores valores para as variáveis antropométricas de perímetro abdominal e pressão arterial.CONCLUSÕES: Os participantes mais ativos tiveram os melhores escores de qualidade de vida, perímetro abdominal e pressão arterial, destacando a prática de atividade física como ferramenta de promoção da saúde.

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