Resumo

O objetivo foi determinar os fatores de estilo de vida associados à prática de atividade física (AF) de colaboradores do estado do Paraná. Participaram 907 indivíduos (646 homens e 261 mulheres), selecionados de forma não-aleatória. Utilizou-se o questionário QVS-80 para avaliação de dados sócio-demográficos, hábitos de AF, fumo e consumo de álcool. Analisaram-se as diferenças de proporções pelo teste Qui-quadrado, considerando significativas p≤0,05. O índice de sedentarismo foi maior entre as mulheres (78%) do que nos homens (64%; pO objetivo foi determinar os fatores de estilo de vida associados à prática de atividade física (AF) de colaboradores do estado do Paraná. Participaram 907 indivíduos (646 homens e 261 mulheres), selecionados de forma não-aleatória. Utilizou-se o questionário QVS-80 para avaliação de dados sócio-demográficos, hábitos de AF, fumo e consumo de álcool. Analisaram-se as diferenças de proporções pelo teste Qui-quadrado, considerando significativas p≤0,05. O índice de sedentarismo foi maior entre as mulheres (78%) do que nos homens (64%; p<0,001). As mulheres com maiores níveis de escolaridade apresentaram maior proporção de prática de AF (p<0,05). Os homens não apresentaram associação entre as variáveis sócio-demográficas e AF semanal. Houve diferença significativa entre os gêneros em relação à preferência por modalidades de AF (p=0,001) e também aos motivos da realização das mesmas, destacando-se motivos médicos e estéticos (p<0,01). Nos homens, o tabagismo ocorreu em 17% e o consumo de álcool em 8% no total. Nos praticantes de AF, o tabagismo (15%) foi associado a menores níveis de instrução e renda familiar (p<0,005). Nas mulheres, o tabagismo ocorreu em 8% das colaboradoras. Nas praticantes de AF, o tabagismo ocorreu em semelhante proporção (8%). O consumo de álcool não teve associação com variáveis socio-demográficas para ambos os gêneros. Conclui-se que os colaboradores pesquisados apresentaram elevadas prevalências de sedentarismo, e valores dentro dos níveis já pesquisados anteriormente para tabagismo e consumo de álcool. Quanto à prática de AF, nos homens não houve associação com as variáveis sócio-demográficas e nas mulheres se associou a menor faixa etária e ao maior nível de instrução.

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