Estilo de Vida e Prática de Atividade Física em Colaboradores Paranaenses
Por Neiva Leite (Autor), Fabrício Cieslak (Autor), Ana Claudia Vecchi Osiecki (Autor), Juan Alexandre Bizinelli (Autor), Luciana da Silva Timossi (Autor), Guanis de Barros Vilela Junior (Autor).
Em Revista Brasileira de Qualidade de Vida v. 1, n 1, 2009. Da página 1 a -
Resumo
O objetivo foi determinar os fatores de estilo de vida associados à prática de atividade física (AF) de colaboradores do estado do Paraná. Participaram 907 indivíduos (646 homens e 261 mulheres), selecionados de forma não-aleatória. Utilizou-se o questionário QVS-80 para avaliação de dados sócio-demográficos, hábitos de AF, fumo e consumo de álcool. Analisaram-se as diferenças de proporções pelo teste Qui-quadrado, considerando significativas p≤0,05. O índice de sedentarismo foi maior entre as mulheres (78%) do que nos homens (64%; pO objetivo foi determinar os fatores de estilo de vida associados à prática de atividade física (AF) de colaboradores do estado do Paraná. Participaram 907 indivíduos (646 homens e 261 mulheres), selecionados de forma não-aleatória. Utilizou-se o questionário QVS-80 para avaliação de dados sócio-demográficos, hábitos de AF, fumo e consumo de álcool. Analisaram-se as diferenças de proporções pelo teste Qui-quadrado, considerando significativas p≤0,05. O índice de sedentarismo foi maior entre as mulheres (78%) do que nos homens (64%; p<0,001). As mulheres com maiores níveis de escolaridade apresentaram maior proporção de prática de AF (p<0,05). Os homens não apresentaram associação entre as variáveis sócio-demográficas e AF semanal. Houve diferença significativa entre os gêneros em relação à preferência por modalidades de AF (p=0,001) e também aos motivos da realização das mesmas, destacando-se motivos médicos e estéticos (p<0,01). Nos homens, o tabagismo ocorreu em 17% e o consumo de álcool em 8% no total. Nos praticantes de AF, o tabagismo (15%) foi associado a menores níveis de instrução e renda familiar (p<0,005). Nas mulheres, o tabagismo ocorreu em 8% das colaboradoras. Nas praticantes de AF, o tabagismo ocorreu em semelhante proporção (8%). O consumo de álcool não teve associação com variáveis socio-demográficas para ambos os gêneros. Conclui-se que os colaboradores pesquisados apresentaram elevadas prevalências de sedentarismo, e valores dentro dos níveis já pesquisados anteriormente para tabagismo e consumo de álcool. Quanto à prática de AF, nos homens não houve associação com as variáveis sócio-demográficas e nas mulheres se associou a menor faixa etária e ao maior nível de instrução.