Estimativa do índice de Massa Corporal a Partir de Medidas Autorreferidas: Qual a Validade?
Por Luana Riris Maciel de Lima (Autor), Rodrigo Pegado de Abreu Freitas (Autor), Layla Rafaela Dantas Silva (Autor), Anna Cecília Queiroz de Medeiros (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 29, n 1, 2018.
Resumo
O objetivo do estudo foi avaliar o impacto da utilização de medidas autorreferidas para calcular o índice de massa corporal (IMC) e estado nutricional. Foi realizado um estudo quantitativo transversal com amostra constituída de 1000 estudantes avaliados quanto ao peso e estatura aferida e informada. Foi identificada uma subestimação do peso e superestimação da altura o que resultou em uma mediana das medidas informadas menor que a das medidas aferidas. A confiabilidade do IMC informado, foi considerada muito alta e moderada. Foi observado um incremento do percentual de voluntários eutróficos e diminuição de obesos. A concordância da classificação do estado nutricional foi considerada boa com alta especificidade quanto à categorização do estado nutricional. Apesar da boa concordância, os resultados sugerem cautela em seu uso de forma isolada ou como uma variável contínua, parecendo ser mais adequada a utilização da informação categorizada, enquanto classificação de estado nutricional.