Estimativa do Volume Muscular de Atletas de Polo Aquático em Membros Dominante e Não Dominante
Por Thaís Camasmie Chrispino (Autor), Thiago Torres da Matta (Autor), Liliam Fernandes de Oliveira (Autor).
Em Arquivos em Movimento v. 8, n 2, 2012. Da página 5 a 20
Resumo
Introdução. Uma das variáveis utilizadas para a estimativa da força muscular é o volume muscular (VM), medido indiretamente por imagens de ultrassonografia em modelos matemáticos. O polo aquático é um esporte com característica assimétrica de utilização dos membros. Objetivo. Comparar os VM estimados dos flexores e extensores de cotovelo e extensores de joelho entre os dimídios em atletas de elite e não atletas através de diferentes equações de predição de VM. Métodos. Foram avaliados atletas da Seleção Brasileira Masculina de Polo Aquático (N=22) e um grupo controle (N=7). A espessura muscular (EM) foi verificada por ultrassonografia e aplicada em sete equações de regressão para estimativa do VM. Foi aplicado o test-t Studentpara dados antropométricos, teste ANOVA two-way para comparação de VM e teste post hoc de Tukey para identificação das diferenças, p<0,05. Resultados. Os VM dos Atletas foram significativamente maiores do que os do Controle, somente para os grupamentos musculares do braço. O VM dos extensores de cotovelo dos Atletas foi significativamente maior do que seus flexores. Não houve diferença significativa entre os VM dos lados dominante e não dominante para nenhum grupamento analisado, em ambos os grupos. As equações de regressão apresentaram valores de VM significativamente diferentes para a mesma região estudada, em todos os grupamentos. Conclusão. A simetria das EM e dos VM dos grupamentos estudados, independente da dominância, sugere adequação do programa de preparação física dos atletas. As diferenças entre os valores estimados pelas diferentes equações apontam para a necessidade de ajustes para estimativa do VM de grupos específicos.
Palavras-chave
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