Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua de alta definição melhora o pico de torque de membros inferiores de homens treinados?
Por Lucas Rangel Affonso De Miranda (Autor), Carlos Brendo Ferreira Reis (Autor), Thales Couto Bergantini (Autor), Jader Vinicius Da Silva Rocha (Autor), Richard Diego Leite (Autor), Vinicius Flavio Do Carmo Souza (Autor).
Em 47º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) vêm sendo utilizada com o objetivo de aumentar a força em praticantes de várias modalidades. No entanto, a literatura diverge a respeito do real benefício para o aumento da força utilizando o TDCS de alta definição online e a estimulação em duas áreas simultâneas em homens treinados. Objetivos: Analisar o efeito da ETCC online na aréa motora primária (C3) e Frontal (F3) no pico de torque no membro inferior dominante (direito) de homens treinados. Método: seis homens treinados (>1 ano em TF); Idade: 25,5± 2,75 anos, Estatura: 180,5± 7,67cm; Massa Corporal: 94,95± 24,23kg, Indice de Massa Corporal: 28,3± 5,70kg/m²; Percentual de Gordura:17,15± 6,87%. Os indivíduos realizaram 3 visitas ao laboratório. Primeira visita: assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, preenchimento do IPAQ, anamnese, composição corporal (In body 270), estatura (Filizola), familiarização com o dinamômetro isocinético (Biodex System 3) e com o equipamento de estimulação (Startism 32). Nas visitas 2 e 3, a aplicação da ETCC (Ativo ou sham - online - 1mA anódico C3 E F3 e catódico em Fp2) foi randomizada. Os participantes realizaram aquecimento de 5 minutos em ciclo ergômetro com o capacete da ETCC. Em seguida, realizaram 1 série no dinamômetro isocinético na velocidade 60°/s (1 série x 10 repetições) concêntrico/concêntrico, na articulação do joelho do membro dominante. Os resultados foram apresentados em média e desvio padrão. Foi realizado teste de normalidade Shapiro-Wilk e posterior análise com o Teste t de student pareado. (SPSS. 21). Resultados: Os resultados demonstraram que não houve diferença estatística entre os protocolos ativo e sham (p=0,65).