Estratégias Não Sistemáticas de Coping em Situações Críticas de Jogo no Tênis de Mesa
Por Fernando Vitor Lima (Autor), Dietmar Martin Samulski (Autor), Luiz Henrique Porto Vilani (Autor).
Em Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (até 2003 Revista Paulista de Educação Física) v. 18, n 4, 2004. Da página 363 a 376
Resumo
Este estudo teve como objetivos, identificar e descrever as estratégias não sistemáticas de “coping” utilizadas por atletas de tênis de mesa em situações críticas de jogo, bem como analisar a eficiência destas e a intenção objetiva do atleta quando faz opção por determinada estratégia. Participaram do estudo, cinco atletas da seleção brasileira feminina de tênis de mesa, com idades entre 16 e 22 anos. Os dados foram coletados através de filmagens em vídeo, questionários, observações, quantificação das situações críticas e das técnicas de autocontrole, além da utilização do método de autoconfrontação. As principais estratégias utilizadas foram técnicas motoras (67,71%), técnicas cognitivas (9,53%) e técnicas combinadas (24,76%). As técnicas cognitivas apresentaram-se mais eficientes que as demais com relação ao sucesso na disputa dos dois pontos subseqüentes à utilização desta estratégia (p =0,04). Quanto aos objetivos das atletas com a aplicação de cada categoria de técnica, predominaram concentração, seguido de aplicação de meios táticos e reavaliação. UNITERMOS: Estresse; Estratégias de “Coping”; Tênis de Mesa.