Resumo

Grande atenção tem-se dado às estratégias de reidratação durante e após a atividade física, como
forma de manter os líquidos corporais. Quando discutimos a necessidade de repor as perdas hídricas
associadas à atividade física, buscamos, em última análise, formas de prolongar ou manter pelo maior tempo
possível o rendimento do indivíduo. Alterações das funções fisiológicas conseqüentes das perdas hídricas
comprometem o desempenho, tornando-se assim fatores determinantes de fadiga. Este artigo de revisão
discute a necessidade de repor as perdas hídricas associadas à atividade física, apresentando algumas
estratégias presentes na literatura. Alguns artigos consideram a reposição hídrica, em conjunto com a oferta de
nutrientes e eletrólitos, como um importante recurso ergogênico, já que a depleção de substratos energéticos
(glicogênio muscular e hepático), o acúmulo de metabólitos (lactato e íons H+) e o prejuízo dos processos de
termorregulação estão intimamente ligados à diminuição do desempenho. Assim, além da oferta de água, as
estratégias discutidas nesta revisão procuram também avaliar a disponibilidade de carboidratos e eletrólitos,
quer como agentes facilitadores da própria reposição hídrica ou como fonte exógena de substratos.

Acessar