Estudiosos do Lazer Como Defensores dos Direitos Humanos?
Por Richard Mcgrath (Autor).
Em Revista Brasileira de Estudos do Lazer - RBEL v. 8, n 2, 2021.
Resumo
O lazer como um direito humano foi incorporado em várias convenções e declarações internacionais, começando com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). Atualmente, mais de 25 declarações, convenções e/ou pactos criados por uma variedade de organizações internacionais e regionais identificam o lazer como um direito humano. Embora haja um consenso global sobre o lazer como um direito humano, ainda existem vários desafios. Cumprir o direito ao lazer não é apenas um desafio em níveis individual, comunitário e nacional, mas, também, para os estudiosos que trabalham na área do lazer. Qual o papel dos estudiosos do lazer no que diz respeito ao lazer como um direito humano? Embora alguns pesquisadores de estudos do lazer tenham explorado aspectos relacionados ao lazer e aos direitos humanos, isso foi limitado (VEAL, 2015). Garantir que o lazer seja promovido como um direito humano requer apoio, ações e defesa de todos os envolvidos nos estudos do lazer. É necessário empreender uma ação coletiva para defender o lazer como um direito humano, por meio de pesquisas e de liderança em prol desse direito. Este artigo analisa a questão da defesa acadêmica do lazer como um direito humano, bem como identifica estratégias potenciais que os estudiosos do lazer poderiam adotar para defender os direitos humanos.