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Introdução: No esporte moderno, os processos de treinamento e a busca incessante pela máxima performance, tem levado os profissionais da área a se empenharem em estratégias para a melhora sistematizada da modalidade em que atuam. A ênfase nos fatores psicológicos vinculados ao esporte são fatores de estudo para melhora do rendimento, dentre estes a ansiedade, a qual pode influenciar de forma positiva ou negativamente no resultado competitivo do atleta.

 Objetivo: Analisar a ansiedade traço e a ansiedade estado e a sua relação com o desempenho pré-competitivo e competitivo na modalidade de Voleibol.

 Metodologia: O caso estudado foi uma equipe de voleibol feminina categoria infantil composta por 9 atletas com média de 13,11 anos de idade. Como instrumento de medida utilizou-se os protocolos CSAI-II e o SCAT (MARTENS, 1977). A coleta de dados ocorreu nos locais de treinamento em fase preparatória e nos Jogos Colegiais 2005, na fase competitiva. Utilizou-se de estatística descritiva e o teste "t" de Student.

 Resultados: Para a ansiedade a ansiedade traço précompetitivo e competitivo não foram verificadas diferenças significativas. Em relação a ansiedade estado observou-se diferença significativa (p=0,05) para o componente ognitivo (Tabela 1). Além disso, a equipe manteve um equilíbrio entre os três componentes da ansiedade estado na fase preparatória e obteve vitórias em todos os jogos; na fase competitiva verificou-se um desequilíbrio entre os três componentes e a equipe sofreu duas derrotas.

Conclusão: Segundo os achados deste estudo, é possível inferir que a ansiedade pode afetar o desempenho das atletas em situação competitiva na modalidade de voleibol da categoria infantil. Estes resultados evidenciam que não só o preparo técnico de atletas garante bons resultados, o que permite enfatizar a importância do preparo psicológico, bem como que novas pesquisas sejam realizadas em busca novos conhecimentos.