Estudo Comparativo da Composição Corporal de Idosas Fisicamente Ativas Pelos Métodos Dxa e Antropométrico
Por Eduardo Ferriolli (Autor), Karla Helena Coelho Vilaça (Autor), José Ailton Oliveira Carneiro (Autor), Fernanda Pinheiro Amador dos Santos Pessanha (Autor), Nereida Kilza Costa Lima (Autor), Julio Cesar Moriguti (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 20, n 3, 2012. Da página 5 a 13
Resumo
Embora a relevância de se estudar a composição corporal de idosos já esteja bem definida, são escassos os estudos que se propuseram a analisar a composição corporal de idosas fisicamente ativas. Esse estudo se propôs avaliar a composição corporal (percentual de gordura corporal %GC, massa gorda MG e massa magra MM) de idosas ativas, pelos métodos absorciometria de duplo-fóton (DXA) e antropométrico e verificar a concordância entre os mesmos, considerando o DXA como referência. Participaram do estudo 22 idosas com idade entre 65 a 80 anos. A composição corporal foi avaliada pelos métodos de antropometria (utilizando as equações de Jackson et al. e Durnin e Womersley) e DXA. As idosas foram consideradas ativas segundo o questionário internacional de atividade física (IPAQ). Para análise estatística usou-se o coeficiente de concordância de St. Laurent e o gráfico de Bland e Altman. A média de idade foi 69,3 (3,6) anos, o peso 67,2 (10,6) Kg, a altura 1,55 (0,04) m e o IMC de 27,9(5,0) kg/m2. Os coeficientes de concordância das equações de Jackson et al. e Durnin e Womersley, comparados ao DXA foram: (%GC 0,71 e 0,77; MG 0,89 e 0,92; e MM 0,56 e 0,72), respectivamente. Portanto, as equações antropométricas utilizadas, apresentaram de moderada a quase perfeita concordância com o DXA, sendo que, a equação de Durnin e Womersley foi a que apresentou melhores resultados para avaliar % GC, MG e MM em idosas fisicamente ativas.