Estudo Comparativo do Consumo Máximo de Oxigênio em Portadores de Deficiência Mental
Por Jonatas de França Barros (Autor), Turíbio Barra (Autor).
Em VII Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivo: Comparar o consumo máximo de oxigênio em portadores de deficiência mentais leves e moderados, de ambos os sexos como variável de aptidão física. Tipode estudo: Observacional transverso. Local:Centro de Medicina da Atividade e do Esporte (CEMAFE) da Universidade Federal de São Paulo. Participantes: Estudou-se 108 indivíduos portadores de deficiência mental leve e moderada, com a idade variando entre 10 a 36 anos todos praticantes regulares de atividade física em diferentes modalidades. Estudamos 74 indivíduos do sexo masculino, divididos em deficiente mental leve (N = 37), deficiente mental moderado (N = 37). No sexo feminino, foram 34 indivíduos divididos em: deficiente mental leve (N = 18), e deficiente mental moderado (N = 16), todos matriculados na APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais)/SP. Procedimentos: Consumo máximo de oxigênio (ml/kg/min) através do cicloergômetro por medida direta. Variáveisestudadas: VOz máximo. Resultados: Comparando-se os deficientes mentais leves com os deficientes mais moderados constatamos maiorV02máximo (P =0,0001). Estes resultados são detectados em ambos os sexos. Conclusão: A aptidão física cardiorrespiratória medida através do consumo máximo de oxigênio, apresenta-se reduzida em relação aos padrões populacionais, merecendo especial ênfase nos programas de atividade física. Quando comparamos os deficiente mentais leves com os moderados, constatamos um maior consumo máximo de oxigênio nos deficientes mentais leves. Estes resultados caracterizam a importância da atividade física para os deficientes e a necessidade dos programas serem desenvolvidos respeitando as características desses pacientes. DESCRITORES: Deficiência mental, aptidão física e modalidades desportivas.