Resumo

O envelhecimento é caracterizado por perdas gradativas das funções do organismo humano, o qual irá refletir na realização das atividades da vida diária. O presente estudo teve como objetivo investigar a capacidade funcional de idosas praticantes e não praticantes de exercícios físicos verificando sua capacidade de realização das atividades básicas da vida diária (ABVDs) e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs). Foram avaliadas 70 idosas, sendo 35(50%) praticantes de exercícios físicos (Grupo A) há, pelo menos, 6 meses e 35(50%) idosas não praticantes (Grupo B). Foram avaliados o Índice de Massa Corporal (IMC), Relação Cintura/Quadril (RCQ) e a capacidade funcional através da Escala de Atividades Básicas de Vida Diária de Katz adaptada e da Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária de Lawton e Brody. A partir da análise da coleta de dados observou-se que não houve significância entre o IMC e a RCQ quando comparados com os dois grupos. Quando comparados os dois grupos levando-se em consideração a independência funcional observou-se que, nos resultados obtidos pela escala de atividades básicas da vida diária não houve significância estatística. Contudo, com relação à escala de atividades instrumentais da vida diária foi encontrada significância (p=0,009) demonstrando que idosos fisicamente ativos são mais independentes para realizar as atividades relacionadas. Pode-se concluir que idosas que praticam exercícios físicos apresentam uma maior capacidade para desempenhar as atividades instrumentais da vida diária do que as que não praticam. Contudo, com relação às atividades básicas da vida diária os dois grupos demonstraram semelhantes altos índices de independência.

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