Resumo

A flexibilidade é um dos fatores que apresenta grande relação com a qualidade de vida e o bem estar do ser humano, por esta ter uma íntima ligação com a motricidade. A utilização de recursos térmicos para enaltecer os procedimentos de alongamento vem sendo documentada. Neste sentido, realizou-se este estudo com objetivo de verificar se os recursos térmicos em conjunto com o alongamento passivo influenciam na flexibilidade. Para esse fim, foram selecionados 12 voluntários de ambos os sexos, com idade entre 18 e 29 anos, saudáveis, sedentários que apresentaram encurtamento dos músculos isquiotibiais, registrados através da goniometria. Os voluntários foram divididos em três grupos: A (alongamento passivo), B (calor profundo + alongamento passivo) e C (frio + alongamento passivo). Realizou-se três sessões semanais até totalizar dez sessões, onde no início e no término de cada sessão realizava-se a goniometria a fim de verificar a amplitude de movimento do joelho. Após análise dos resultados, evidenciou-se que todos os grupos apresentaram uma melhora na flexibilidade, sendo que o grupo B demonstrou resultados superiores em relação aos grupos A e C, e o grupo A obteve menores ganhos em relação aos demais grupos. Assim sendo, conclui-se que a utilização de recursos térmicos associados ao alongamento trouxe melhoras na flexibilidade quando comparados com a utilização exclusiva do alongamento passivo.