Resumo

A literatura científica sobre os efeitos fisiológicos da maratona no atleta freqUentemente reforça que a desidratação é um dos fatores limitantes da performance, que é significantemente reduzida, se a perda de peso for superior a 5%. Nas diversas maratonas organizadas no Brasil inexiste o controle de peso corporal dos atletas antes e depois da prova e o mais importante, não se tem registro das condições ambientais no dia da maratona, para que o atleta seja melhor orientado quanto 'a hidratação. Em 28 de julho de 1996, quando da realização da X Maratona de Blumenau- SC, após obter-se autorização dos organizadores, foi mensurado o peso corporal de 100 corredores (7,03 % dos atletas) imediatamente antes da largada e logo após a chegada. Além do peso corporal dos atletas foram medidas a temperatura ambiente, umidade relativa e energia radiante na largada e chegada da prova, para posteriormente se calcular o índice WBGT (wet bulb globe temperature), que indica o nível de estresse térmico na prova. O índice WBGT antes da prova foi 14,78 e 15,05 depois da prova, considerado adequado para uma prova extenuante como essa e que em anos anteriores apresentou temperatura e umidade bastante altas.

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