Estudo do Comportamento da Frequência Cardíaca Frente Ao Treinamento Corretivo Postural (tcp®)
Por Fernando Fabrizzi (Autor), Marco Antônio de Lima (Autor), Carla Nascimento dos Santos Rodrigues (Autor), Diego Adorna Marine (Autor), Valter Mariano dos Santos Junior (Autor), Wilson Luis Borges Junior (Autor), Vanessa de Oliveira Furino (Autor), Ana Claudia Garcia de Oliveira Duarte (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: A atividade física é capaz de promover alterações hemodinâmicas influenciando principalmente os níveis pressóricos e a frequência cardíaca (FC) seja no treinamento aeróbio ou resistido. Dessa forma, a combinação dos treinamentos resulta na melhora no desempenho aeróbio com ampliação da capacidade cardiorrespiratória. Nesse sentido, o treinamento corretivo postural (TCP) se apresenta como exercício contra a resistência para a melhora das capacidades cardiorrespiratórias e da correção postural. Sendo a FC um importante preditor de doenças cardiovasculares, além de apresentar uma medida avaliativa significante na prescrição e controle do treinamento físico e não havendo estudos de caracterização da frequência cardíaca realizados sobre o TCP®. Objetivo: O Objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento da frequência cardíaca (FC) em uma sessão aguda de TCP®. Material e Métodos: Para o desenvolvimento do estudo foram utilizados 19 homens entre 20 a 40 anos. Estes, realizaram uma sessão de TCP que consistira de 45 minutos de treinamento através de vídeo aula na cidade de São Carlos, SP, Brasil. A FC foi monitorada com frequencímetro da marca Polar modelo rcx5-polar durante toda sessão para registro das variáveis de interesse das voluntárias a cada 10 minutos. Resultados: Os resultados evidenciaram que a FC máxima foi de 190,6 bpm (DP±9,03). A FC média durante a sessão de TCP foi de 125,2 (DP ± 10) bpm, o que correspondeu a 66% (DP ± 6%) da FC máx. O comportamento da frequência cardíaca durante o TCP foi igual para os avaliados (n=19) no decurso do tempo, a cinética manteve o mesmo comportamento e a frequência variou entre 97 bpm a 158 bpm. Conclusão: Essas alterações significativas em conjunto permitem caracterizar o TCP® como treinamento aeróbio numa intensidade de trabalho que corresponde a 66% da FCmáx, além de poder ser utilizado como uma medida não farmacológica para melhorar desempenho aeróbio e produzindo aumento da capacidade cardiorrespiratória.