Resumo

Palavras – chave: hipertensão arterial, função renal, imersão
Objetivos:
O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito da imersão no meio aquático sobre a função renal de hipertensos.

Métodos e Resultados:
Dez idosas hipertensas (65±0,8anos) foram submetidas a uma sessão de imersão em piscina aquecida (30±2 °C), o voluntário ficou assentado durante 30 minutos fora da água, em seguida 60 minutos imersos no meio aquático e mais 30 minutos de recuperação fora da água. A urina foi coletada pré, pós e uma hora após a imersão. Os valores do volume urinário foram mensurados através de proveta graduada e para análise das concentrações de sódio e potássio foi utilizado o fotômetro de chama. O tratamento estatístico empregado foi One Way ANOVA seguido do teste de Newman–Keuls com um nível de confiança de p < 0,05. Foi observado que o volume urinário foi significativamente maior pós imersão (292±34 ml) comparado com o volume pré-imersão (141±35ml). A concentração urinária de potássio (mEq/L) e de sódio (mEq/L) foi significativamente menor para os valores pós imersão (8±7, 72±64) e uma hora após a imersão (5±3, 47±30) quando comparados com o pré imersão (23±14, 126 ±62).

Conclusão:
Através dos resultados obtidos observa-se que o meio aquático produz alterações na função renal de idosos hipertensos, mais estudos são necessários para elucidar os efeitos da imersão e ou do exercício físico aquático sobre o sistema renal de hipertensos.