Estudo dos Efeitos da Imersão no Meio Aquático Sobre o Sistema Renal de Individuos Hipertensos
Por Tássia Mara Silva dos Santos (Autor), Nádia Lúcia Totou (Autor), Luis Gustavo Gomides Silva (Autor), Samuel Gamarano Gomes (Autor), Lenice Kappes Becker (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Palavras – chave: hipertensão arterial, função renal, imersão
Objetivos:
O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito da imersão no meio aquático sobre a função renal de hipertensos.
Métodos e Resultados:
Dez idosas hipertensas (65±0,8anos) foram submetidas a uma sessão de imersão em piscina aquecida (30±2 °C), o voluntário ficou assentado durante 30 minutos fora da água, em seguida 60 minutos imersos no meio aquático e mais 30 minutos de recuperação fora da água. A urina foi coletada pré, pós e uma hora após a imersão. Os valores do volume urinário foram mensurados através de proveta graduada e para análise das concentrações de sódio e potássio foi utilizado o fotômetro de chama. O tratamento estatístico empregado foi One Way ANOVA seguido do teste de Newman–Keuls com um nível de confiança de p < 0,05. Foi observado que o volume urinário foi significativamente maior pós imersão (292±34 ml) comparado com o volume pré-imersão (141±35ml). A concentração urinária de potássio (mEq/L) e de sódio (mEq/L) foi significativamente menor para os valores pós imersão (8±7, 72±64) e uma hora após a imersão (5±3, 47±30) quando comparados com o pré imersão (23±14, 126 ±62).
Conclusão:
Através dos resultados obtidos observa-se que o meio aquático produz alterações na função renal de idosos hipertensos, mais estudos são necessários para elucidar os efeitos da imersão e ou do exercício físico aquático sobre o sistema renal de hipertensos.