Resumo

1.1 Apresentação geral do problema Por ter sido originado nos Estados Unidos da América, o Physical Self-Perception Profile (PSPP), (Fox; Corbin, 1989) deve ser aplicado a outras populações mediante processos de tradução, adaptação e avaliação de suas propriedades psicométricas para determinar sua validade e fiabilidade. Sua estrutura está estabilizada para a população portuguesa, porém no que diz respeito à população brasileira, não existem estudos que validem sua aplicação (Fonseca & Fox, 2002; Ferreira, 2004; Ferreira & Fox, 2007). 1.2 Pertinência do estudo Os exercícios físicos e as práticas esportivas estão fortemente associados às autopercepções positivas. Dos instrumentos que avaliam as autopercepções físicas, o que mais tem se destacado é o PSPP; cujo estabelecimento fornece informações importantes sobre os tipos de autopercepções que são mais associadas ao exercício físico. Desde a sua publicação, o PSPP foi utilizado por investigadores de diversos países e actualmente encontra-se disponível em 9 línguas diferentes, entre as quais a portuguesa (Fonseca; Fox, 2002). O PSPP tem sido utilizado em vários estudos e a sua fiabilidade e validade na avaliação das autopercepções dos indivíduos está bem estabelecida (Fox & Corbin, 1989; Fox, 1990). As diferenças semânticas, sintácticas e fonéticas existentes entre o português de Portugal e o do Brasil tornam a aplicação directa do PSPP para a população brasileira inadequada. A pertinência desse estudo justifica-se pela inexistência da adaptação do PSPP para o português do Brasil, constituindo o primeiro passo para que futuros trabalhos sejam desenvolvidos no âmbito das autopercepções físicas.

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