Estudo da Memória de Curta Duração em Alunos da Escola Secundária José Falcão Decoimbra
Por ângela Garrine (Autor), Pedro Pessula (Autor), João Peres (Autor), Pedro Pinto (Autor).
Em VII Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Os testes de amplitude de memória curta tem sido objecto de investigação científica desde os primeiros anos do estudo experimental da memória humana. Pretendemos analisar o comportamento da memória motora em alunos do ensino secundário. Foi realizado um estudo experimental, no qual foi utilizada uma amostra pensada extraída da população alvo. A amostra foi constituída por32 alunos de ambos os sexos na faixa etária dos 15 a 17 anos. As variáveis estudadas foram o sexo, o nível de prática desportiva regular e o teste motor. A recolha de dados consistiu na aplicação do teste motor, aos alunos da amostra, para medir a capacidade de memória motora. Para o tratamento dos dados foi utilizada a estatística descritiva e inferencial (teste T). Os resultados obtidos mostram que há diferenças significativas entre os praticantes e não praticantes.Ovalordo teste t (3,52) é maiorem relação ao t critério (2,042) no nível de significância de P<0,05. Isto permite-nos afirmar que os primeiros apresentam boa memória motora em relação aos segundos. Comparando rapazes e raparigas os resultados mostram que não existem diferenças estatisticamente significativas pois, o valor do teste t observado (0,84) é inferior em relação ao t critério (2,042) no nível de significância de P<0,05. Concluímos que a informação do movimento perde-se com mais facilidade nos alunos que não praticam actividade física e desportiva regular comparativamente aos que praticam. Em relação ao gênero não encontrámos diferenças estatisticamente significativas.