Resumo

Os testes de amplitude de memória curta tem sido objecto de investigação científica desde os primeiros anos do estudo experimental da memória humana. Pretendemos analisar o comportamento da memória motora em alunos do ensino secundário. Foi realizado um estudo experimental, no qual foi utilizada uma amostra pensada extraída da população alvo. A amostra foi constituída por32 alunos de ambos os sexos na faixa etária dos 15 a 17 anos. As variáveis estudadas foram o sexo, o nível de prática desportiva regular e o teste motor. A recolha de dados consistiu na aplicação do teste motor, aos alunos da amostra, para medir a capacidade de memória motora. Para o tratamento dos dados foi utilizada a estatística descritiva e inferencial (teste T). Os resultados obtidos mostram que há diferenças significativas entre os praticantes e não praticantes.Ovalordo teste t (3,52) é maiorem relação ao t critério (2,042) no nível de significância de P<0,05. Isto permite-nos afirmar que os primeiros apresentam boa memória motora em relação aos segundos. Comparando rapazes e raparigas os resultados mostram que não existem diferenças estatisticamente significativas pois, o valor do teste t observado (0,84) é inferior em relação ao t critério (2,042) no nível de significância de P<0,05. Concluímos que a informação do movimento perde-se com mais facilidade nos alunos que não praticam actividade física e desportiva regular comparativamente aos que praticam. Em relação ao gênero não encontrámos diferenças estatisticamente significativas.