Resumo

A população de idosos é a que mais cresce em todo o mundo. Alongevidade da população idosa também está aumentando ano após ano, tal fato deve-se em grande parte as conquistas tecnológicas no campo da medicina e dos novos ajustes sociais. Nos últimos anos os estudos realizados na terceira idade sempre foram direcionados na sua grande maioria para exploração física, neurológica e social (medidas antropométricas, exploração clínica, composição corporal, comprometimento social, avaliação nutricional e funcional do idoso). Os autores face a importância do tema, trataram de estudar os parâmetros motores na terceira idade, através da "Escala de Desenvolvimento Motor" (ROSA NETO, 1996), afim de verificar se conviria um estudo dos padrões motores da pessoa idosa. Foram avaliados 79 idosos, ambos os sexos (63,3% sexo feminino; e 37,7% masculino), residentes na grande Florianópolis com idades compreendidas entre 60 a 94 anos (M=70.6 anos, DS=8.1); divididos em quatro grupos, de acordo com a faixa etária, 60 a 69 anos: 41 idosos (51,9%); 70 a 79 anos: 28 idosos (35,4%); 80 a 89 anos: 08 idosos (10,1 %); 90 a 99 anos: 02 idosos (2,5%). Para analise dos resultados foi utilizado um programa informático, EPI-INFO, versão 6.0, tendo como resultados: Idade Motora Geral (M=90.0 meses, DS=20.4); Motricidade fina (M=97.1 meses, DS=27.8); Motricidade Global (M=71.3 meses, DS=22.6); Equilíbrio (M=79.6 meses; DS=26.6); Esquema Corporal (M=104.4 meses, DS=32.4); Organização Espacial (M=93.0 meses, DS=19.9); Organização Temporal (M=92.8 meses; DS=26.7); e Lateralidade: destro completo (75%); lateralidade cruzada (23.7%); Indefinido (1.3%). Os autores face os resultados, verificaram que as transformações orgânicas e ambientais decorrente do processo de envelhecimento em diferentes áreas (neurológica, cognitiva, emocional, física e fisiológica, etc.) interferem de forma significativa no desempenho motor do idoso.