Estudo Sobre a Prontidão Para o Início em Um Programa de Atividade Física Regular (pafr) na Comunidade Universitária da Universidade Federal de Viçosa (ufv)
Por Osvaldo Costa Moreira (Autor), Cláudia Eliza Patrocínio de Oliveira (Autor), Igor Surian de Sousa Brito (Autor), Bruno Pereira de Moura (Autor), João Marin Mechia (Autor).
Em XI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Introdução: A atividade física regular, que é um comportamento básico para obter
uma qualidade de vida, pois desencadeia importantes adaptações fisiológicas durante
sua execução, auxiliando na diminuição da morbi-mortalidade. A identificação da
prontidão para o início de um programa de atividade física regular (PAFR) é um
importante instrumento no processo de avaliação diagnóstica prévia visando a
integridade física do indivíduo. Objetivo: Determinar a aptidão para pratica de um
PAFR na comunidade universitária da UFV. Metodologia: Aplicou-se uma ação
descritivo transversal, sendo avaliados 422 indivíduos, entre alunos (n=145), técnicos
administrativos (n=137) e professores (n=140) da UFV, com faixa etária média de
36,23 ± 12,3 anos (18 a 62 anos), de ambos os gêneros, através do questionário
PAR-Q, que consiste em uma tabela compreendida por sete questões, onde cada
questão pode ser assinalada com sim ou não. O tratamento estatístico dispensado
ao estudo constituiu-se da análise descritiva, por meio da média e do desvio-padrão,
além da identificação do percentual de ocorrência de aptidão. Resultados: Foram
excluídos 7 indivíduos por não responderem corretamente à todas as questões,
restando assim 415 avaliados que preencheram corretamente o questionário. Dos
415 sujeitos, 146 não estavam aptos ao início em um programa de atividade física
regular, representando um valor relativo de 35,18%, dos quais 24,66% eram
estudantes, 36,98% eram técnicos administrativos e 38,36% eram professores. Desses
indivíduos, 104 (71,2%) marcaram apenas uma resposta positiva, 26 (17,9%)
assinalaram duas respostas, 16 (10,9%) apontaram três ou mais respostas. Discussão:
Uma fatia considerável da amostra demonstrou não estar apta a iniciar um PAFR
sem um diagnóstico mais aprofundado, visto que 35,18% assinalou alguma questão
no questionário, sendo assim, cabe ao profissional de Educação Física encaminhar
tais sujeitos a uma consulta médica antes de realizar qualquer exercício. Conclusão:
Apesar do PAR-Q ser um questionário simples, foram obtidos registros onde 1/3
(um terço) da população estudada apresentava algum fator de risco, sendo os
professores responsáveis pela maior incidência de casos positivos. É recomendável
um estudo mais minucioso sobre estes casos, podendo ser este fator um risco no
momento de realizar uma atividade física sem orientação.