Resumo

Este estudo avaliou o comportamento das forças de reação do solo (FRS) nos primeiros meses  do andar independente, a fim de identificar mudanças na capacidade infantil de propulsionar e equilibrar o 
corpo em condição dinâmica. Foram avaliadas no período de três meses dez crianças com idade de 13  meses na primeira avaliação. As crianças caminharam em uma passarela de cinco metros de comprimento  com duas plataformas de força embutidas. Foram estudadas magnitudes máximas e mínimas das FRS e  as respectivas variabilidades. As avaliações foram comparadas através do teste não-paramétrico ANOVA  de Friedman (p<0,05) e a variabilidade calculada através do coeficiente de variação (CV). Não ocorreram  diferenças significativas nas variáveis discretas, entretanto houve redução no CV. A experiência adquirida  na marcha pelas crianças não foi suficiente para provocar mudanças nas variáveis biomecânicas  estudadas. Porém, a redução gradual do coeficiente de variação para as forças verticais de reação sugere  desenvolvimento em direção a um padrão de marcha mais maduro. 

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