Ética e Cuidados Paliativos na Abordagem de DoenÇas Terminais
Por Maria Goretti Sales Maciel (Autor).
Resumo
Os Cuidados Paliativos surgiram oficialmente como prática distinta na área da saúde no Reino Unido, na década de 60 do século XX, a partir da criação do St Christhopher’s Hospice, em Londres, fruto do trabalho da médica Cicely Saunders. Essa médica inglesa inovou ao sistematizar o conhecimento voltado para o alívio da dor e do sofrimento inerentes ao final da vida por meio de uma abordagem que concilia os aspectos orgânico, psicoemocional, social e espiritual da pessoa doente e daqueles que participam de sua vida: família, amigos próximos e convivas. O controle dos sintomas clínicos a qualquer momento e a condução correta e coerente do processo final são o objetivo primordial da Medicina Paliativa, que trabalha em conjunto com os outros profissionais da equipe de saúde para compor todos os aspectos dos Cuidados Paliativos, cuidando da pessoa doente e não apenas da doença, através da abordagem multiprofissional, cuidando da família com tanto empenho quanto do paciente, na busca do conforto e qualidade de vida por meio do controle de sintomas. O documento fala da necessidade de educar profissionais para prover Cuidados Paliativos com qualidade, e da educação também para a população em geral sobre os princípios e benefícios dos Cuidados Paliativos .