Resumo

A ética do brincar está sujeita à criação e à desconstrução, engendra-se por ser uma máquina política e uma prática de ensinar experimental (segundo as questões da vida contemporânea). Opera com a pedagogia na educação e com a pedagogia na saúde, produzindo outra pedagogia, com articulação contemporânea vívida. Flerta (e tira partido) da filosofia, das artes, da pedagogia, e cria métodos pra educação e pra saúde. Produz entrecomposição com ações de ensino, pesquisa e extensão na universidade, em que a Ética coloca movimentação, pondo coletivos a brincar. Trata-se do contemporâneo como desafio na educação superior, num cenário nacional e internacional, para promover outra perspectiva de docência e formação de profissionais de saúde na universidade. Compromete-se com uma política de educação para todos e para cada um, desde a aprendizagem na deficiência, no autismo, na saúde mental, como na não deficiência. Afirma a pedagogia como ciência da multiplicidade, da entrecomposição. O texto funciona por sua escritura, com entoados, argumentos e procedimentos, ao modo filosófico e artístico, e funciona por uma entrecomposição engenhosa, articulada, simétrica e complementar das partes da Tese: pathos; efeitos poiéticos; criação; riso; espaço de habitação; escrita; curandeira; arteira; geringonça; relicário; acúmulo; lúdica; descabimento; experimentação; deambulação; desconstrução; composição; som; presença; jardim; cuidado; condução; intuição; máquina política; máquina experimental; ética experimental. Perspectiva axiológica. O método foi o do relicário, ensaio com os guardados de escola, de unidades de saúde, de contato com o fazer em educação e em saúde mental.

Acessar Arquivo