“Ética do coleguismo: uma virtude essencial para as relações sociais entre profissionais de Educação Física”.
Por Ana Paula Cunha (Autor), Júlio Eymard Rodrigues Martins (Autor), Heron Beresford (Autor).
Parte de A Ética e a Bioética na Preparação e na Intervenção do Profissional de Educação Física . páginas 128
Resumo
É fato que não houve nada mais importante para a educação física, nos últimos tempos, do que a regulamentação desta profissão (TUBINO, 2003, p. 15). No dia 21 de Fevereiro do ano de 2000, foi publicada a primeira versão do Código de Ética da Educação Física, com o propósito de ser um dos instrumentos indispensáveis para dar legitimidade à intervenção social dos profissionais de Educação Física no Brasil. Segundo Drumond (2004, p. 63) a profissão tem seus respectivos direitos e deveres, pois, surge em razão de uma necessidade social e colaborando para o bem-estar coletivo, porém, tais profissionais necessitam de pré-requisitos pessoais e técnicos para poder exercêla, ou seja, aquilo que alguns autores chamam de “virtudes profissionais”. Vários autores citam algumas virtudes que, para eles, são básicas para os profissionais de educação física, porém, este estudo tem como objetivo apresentar a ética do coleguismo como sendo uma virtude essencial como princípio ético e da bioética a ser considerado no processo de formação profissional, em educação física, para fundamentar suas relações sociais sob o ponto de vista moral.