Evolução da Composição Corporal de Atletas da Seleção Brasileira de Canoagem Feminina
Por Everson Lima (Autor), Alvaro Acco Koslowski (Autor), Adriana Torres de Lemos (Autor).
Em XI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
A canoagem, esporte olímpico e desenvolvido em alta performance,
necessita da informação de vários parâmetros para montagem e observação
do treinamento. Um destes fatores é a avaliação e o acompanhamento da
composição corporal. Sendo assim, este estudo objetivou avaliar as
mudanças ocorridas na composição corporal das atletas submetidas a
intervenções nutricionais e do treinamento. Foram avaliadas 11 atletas no
Instituto de Medicina do Esporte (IME), no período de janeiro de 2004
(média de idade = 18,18 + 3,25), a junho de 2005. Nas avaliações, mensurouse a massa corporal, estatura e dobras cutâneas. Para determinação da
composição corporal utilizou-se o protocolo de JACKSON e POLLOCK (7
Dobras). Para a análise dos dados, recorreu-se a média, desvio padrão e ao
Teste ¨T¨ de Student. Observou-se que os valores de massa total, massa
magra e massa de gordura mediam, respectivamente, 59,65 + 8,48; 47,71
+ 4,97 e 11,93 + 3,97 no início da preparação física. Já na reavaliação
(junho de 2005) estes valores mudaram para 57,80 + 5,52; 48,76 + 4,33 e
8,99 + 1,80. O mesmo ocorreu com o % de gordura e com o somatório de
dobras cutâneas que, inicialmente, mediam 19,59 + 3,83 e 110,58 + 26,15,
respectivamente, baixando esses valores para 15,50 + 2,19 e 82,95 + 13,63.
Os resultados demonstraram que não houve diferença estatisticamente
significativa (p=0,05) na massa total e na massa magra. Entretanto, houve
diferença estatisticamente significativa (p < 0,05) no somatório de dobras,
na massa gorda e no % de gordura. As intervenções nutricionais e a aplicação
do treinamento provocaram uma transformação na composição corporal
das atletas, melhorando assim o seu desempenho atlético.