Examinando ações táticas ofensivas realizadas por jogadores de futebol juvenil em diferentes contextos competitivos
Por Paulo Henrique Borges (Autor), Wilson Rinaldi (Autor), Cláudio Kravchychyn (Autor), Marcos Magossi (Autor), Leandro Rechenchosky (Autor), Insook Kim (Autor), Vanessa Menezes Menegassi (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 31, n 1, 2020.
Resumo
O estudo examinou ações táticas ofensivas realizadas por jogadores de futebol sub-15 de diferentes níveis competitivos. Foram utilizadas 34 partidas disputadas por três diferentes escalões de clubes de futebol sub-15; nacional brasileiro (BN), regional brasileiro (BR) e nacional italiano (IN). Foram utilizadas cinco categorias para analisar as ações ofensivas do futebol: “número de jogadores envolvidos” (NJ), “toques de bola” (NT), “passes” (NP), “mudanças de corredor” (NTC) e “duração da posse de bola”. ”(TRA); os resultados foram codificados no software Match Vision Studio®. O BN apresentou valores maiores em todas as cinco categorias ofensivas (p < 0,05) quando comparado ao IN. A regressão multinomial evidenciou contribuições relativas de NJ e NP sobre as chances de resultados no BN. O aumento de um jogador envolvido na ação ofensiva diminui em 84% as chances de “sucesso total” em relação aos “mal sucedidos” (p < 0,05). A realização de cada passe adicional aumenta em 4,9 vezes a chance da jogada terminar em “sucesso total” e em 4,7 vezes (p < 0,05) em “sucesso parcial” quando comparada à categoria “sucesso”. O NJ em ação e o NP influenciam diretamente no resultado das ações ofensivas do BN.