Resumo

Este artigo problematiza as relações entre os sujeitos que transitam no contexto da Educação Física Escolar. Propõe uma reflexão acerca dos fazeres pedagógicos adotados pelos professores na mediação dos conflitos cotidianos nas aulas de Educação Física, que são originados a partir de relações de segregação e constrangimento, estabelecidas por parte de alunos que evidenciam um comportamento excludente e discriminatório, com colegas menos habilidosos ou que não se sentem seguros para exporem seus corpos nas aulas de esportes coletivos. Também defende a imperatividade do diálogo constante entre todos os sujeitos envolvidos nesse contexto, professores, famílias e alunos, e a promoção de vivências motoras diversificadas e situações em que os alunos possam exercitar a empatia, o respeito às diferenças e o auxílio mútuo, de modo a compartilharem suas próprias bagagens culturais como instrumentos de aproximação e desenvolvimento pessoal e do coletivo.

Acessar