Exercício de Alta Intensidade e Flexibilidade de Membros Inferiores: Estudo de Dose-efeito
Por João Rafael Valentim-silva (Autor), Marcelo Lentini Costa (Autor), Glauber Lameira de Oliveira (Autor), Talita Adão Perini de Oliveira (Autor), Mario Cezar de Souza Costa Conceição (Autor), Estélio Henrique Martin Dantas (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 22, n 4, 2016. Da página 311 a 315
Resumo
Introdução: Os cientistas do esporte veem estudando o fenômeno que envolve diferentes tipos de exercícios e sua influência sobre outras atividades. Os exercícios de alongamento têm influência negativa sobre a força e potência muscular, da mesma forma que o treinamento cardiovascular de longa duração ou alta intensidade. No entanto, poucas investigações têm estudado o oposto. Objetivo: Identificar se o exercício de alta intensidade tem influência sobre a flexibilidade muscular de forma aguda. Métodos: Amostra de quarenta e três jovens adultos do sexo masculino e do sexo feminino entre 18 e 28 anos de idade, com média de idade de 22,88 + 3,04 anos, praticantes de atividade física por pelo menos seis meses. Para verificar a flexibilidade, foi utilizado o teste de sentar e alcançar. Para o treinamento de alta intensidade, foi selecionada a pressão de pernas (leg press) em 45º. Foram realizadas 10 repetições a 85% de 1 RM, tanto no pré quanto no pós-teste. A análise estatística foi realizada por ANOVA e testes post hoc de Scheffer, com nível de significância para diferenças ≤ 0,05. Resultados: A comparação entre pré e pós-teste mostrou-se estatisticamente significante desde a linha de base, da quarta até a sétima repetição. Conclusão: Os exercícios de força a 85% de 1 RM parecem aumentar significativamente a amplitude de movimento de forma aguda e o crescimento dessa amplitude de movimento tem resposta de dose-efeito.