Resumo

O exercício físico desde sempre foi utilizado tanto como forma de culto ao corpo quanto para lazer, mas neste trabalho haverá um enfoque na parte de como ele foi muito usado na nossa história para o treinamento para guerra. Uma das maiores ferramentas para esta preparação tem que ser a ginástica, que sempre foi utilizada para treinamento bélico por proporcionar aumento em diversos atributos físicos que sempre foram exigidos em soldados para desempenho em batalha, como equilíbrio, resistência, condicionamento físico, etc. Esses atributos físicos facilitavam e deixavam os soldados fisicamente aptos para guerras, para correr, desviar, arremessar. A Grécia antiga foi um grande pilar da história da pratica física. Em Atenas, o exercício físico era considerado uma grande forma de cultura - também envolvido em suas religiões, e na própria educação, fazia parte de um treino espiritual e educacional sem tirar o foco da preparação militar. Em Esparta era incitado em meninos desde jovens, para prepará-los, com treinamentos intensos e rígidos, para o principal foco - preparação militar. Em Roma, diferente de como era na Grécia, não era visto como forma de cuidar seu corpo nem de como educar seus jovens, porque o padrão de beleza era ser acima do peso pela simbolização da fartura, então era quase estritamente visto como método de treinamento tanto para seus soldados quanto para os gladiadores, como forma de entretenimento nas lutas no coliseu. Já na idade média, vê-se objetivos bem diferentes, pois não se baseavam em estética, nem em formação espiritual ou educacional, mas só na preparação física de cavaleiros nas guerras santas, como as cruzadas. Cavaleiros sempre simbolizados por figuras fortes e nobres. O renascimento, como um movimento intelectual, estético e cultural, trouxe luz a decadência do obscurantismo da idade média, com diferentes olhares ao exercício físico, estudos e opiniões em relação ao exercício físico e suas ligações entre corpo humano e sua espiritualidade.