Exercício Físico e Relógio Biológico: Uma Revisão de Literatura
Por Elaine Cristina Vieira (Autor), Rodolfo Soares Mendes Nunes (Autor), Stephany Melo Vieira (Autor), Ilanna Maria Holanda Almeida (Autor), Irineu de Sousa Junior (Autor), Taynah Oliveira Martins (Autor), Luiz Djalma Rodrigues Filho (Autor), Douglas Araújo Vargas (Autor), John Robert dos Santos Silva (Autor), Jéssica Mycaelle da Silva Barbosa (Autor).
Resumo
A desregulação do sistema circadiano tem sido associada a uma maior incidência e alta prevalência de doenças crônicas de carácter não transmissível como a obesidade e diabetes. Essa desregulação ocorre em consequência de trabalho por turnos, da ingesta de alto teor de gordura na dieta alimentar, de perturbações do sono e também em consequência da exposição à luz artificial durante a noite através do uso de computadores e telefones celulares. O maior temporizador do sistema circadiano também designado de relógio central localiza-se no núcleo supraquiasmático do hipotálamo. Existem outros temporizadores (relógios circadianos periféricos) nos tecidos periféricos como o fígado, pâncreas, músculo e tecido adiposo. No interior celular os ritmos circadianos são controlados por genes relógio ou genes clock, os quais controlam funções metabólicas. Esta mini-revisão tem por objetivo trazer os recentes estudos que demonstram o efeito do exercício no relógio biológico muscular.