Exercício Físico em Academia, Qualidade de Vida e Satisfação com a Saúde
Por Daniel Gomes da Silva Machado (Autor), Viviane Siqueira da Silva (Autor), Luiz Inácio do Nascimento Neto (Autor), Luiz Fernando de Farias Júnior (Autor), André Igor Fonteles (Autor), Pedro Moraes Dutra Agrícola (Autor), Samara Karla Anselmo da Silva (Autor), Rosie Marie Nascimento de Medeiros (Autor).
Em Revista Brasileira de Qualidade de Vida v. 7, n 4, 2015. Da página 2 a 10
Resumo
OBJETIVO: Comparar a qualidade de vida (QV) de praticantes de exercício em academia e de sujeitos sedentários.
MÉTODOS: Avaliou-se transversalmente 25 praticantes de exercício físico em academia (32,4 ± 8,55 anos, 24,3 ± 2,82 kg/m²) e 25 sedentários (36,9 ± 11,2 anos, 27,8 ± 5,50 kg/m²) de ambos os sexos. Utilizou-se a versão abreviada do questionário WHOQOL para a avaliar a QV e peso e estatura para o cálculo do índice de massa corporal (IMC). Utilizou-se o teste t para amostras independentes/Mann Whitney e o coeficiente de correlação de Pearson/Spearman para comparação e associação das variáveis do estudo, adotando-se p<0,05.
RESULTADOS: Os praticantes de exercício físico em academia apresentaram melhor percepção de QV (p<0,001), maior satisfação com a saúde (p<0,01) e maior QV global (p<0,01) que indivíduos sedentários. Na análise por domínios da QV, evidenciou-se que os indivíduos praticantes de exercício físico em academia possuem maior QV nos domínios físico (p<0,02), relações sociais (p=0,004) e meio ambiente (p<0,04), mas não no domínio psicológico (p>0,15). Além disso, constatou-se uma correlação negativa entre o peso e o IMC e todos os componentes da QV (r = -0,29 a –0,41; p<0,05), exceto com o domínio meio ambiente.
CONCLUSÕES: Os praticantes de exercício físico em academias apresentam melhor percepção de QV, de satisfação com a saúde e de QV global, comparados a indivíduos sedentários. O exercício parece contribuir especificamente no aumento dos domínios físico, relações sociais e meio ambiente da QV.