Resumo

OBJETIVO: Comparar a qualidade de vida (QV) de praticantes de exercício em academia e de sujeitos sedentários.

MÉTODOS: Avaliou-se transversalmente 25 praticantes de exercício físico em academia (32,4 ± 8,55 anos, 24,3 ± 2,82 kg/m²) e 25 sedentários (36,9 ± 11,2 anos, 27,8 ± 5,50 kg/m²) de ambos os sexos. Utilizou-se a versão abreviada do questionário WHOQOL para a avaliar a QV e peso e estatura para o cálculo do índice de massa corporal (IMC). Utilizou-se o teste t para amostras independentes/Mann Whitney e o coeficiente de correlação de Pearson/Spearman para comparação e associação das variáveis do estudo, adotando-se p<0,05.

RESULTADOS: Os praticantes de exercício físico em academia apresentaram melhor percepção de QV (p<0,001), maior satisfação com a saúde (p<0,01) e maior QV global (p<0,01) que indivíduos sedentários. Na análise por domínios da QV, evidenciou-se que os indivíduos praticantes de exercício físico em academia possuem maior QV nos domínios físico (p<0,02), relações sociais (p=0,004) e meio ambiente (p<0,04), mas não no domínio psicológico (p>0,15). Além disso, constatou-se uma correlação negativa entre o peso e o IMC e todos os componentes da QV (r = -0,29 a –0,41; p<0,05), exceto com o domínio meio ambiente.

CONCLUSÕES: Os praticantes de exercício físico em academias apresentam melhor percepção de QV, de satisfação com a saúde e de QV global, comparados a indivíduos sedentários. O exercício parece contribuir especificamente no aumento dos domínios físico, relações sociais e meio ambiente da QV.

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