Exercinas: Novos horizontes na biologia do exercício físico
Por André Katayama Yamada (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 30, n 3, 2022.
Resumo
Duas décadas atrás um grupo de pesquisadores descobriu que a contração muscular produz peptídeos que conferem benefícios a outros órgãos, levando a uma nova era da comunicação-inter-órgãos. Esses peptídeos foram denominados de miocinas, e atualmente se sabe que vários outros órgãos como o fígado, cérebro e tecido adiposo produzem tais substâncias. As exercinas têm papel importante na cognição, metabolismo lipídico e glicídico, browning do tecido adiposo branco, formação óssea, função da célula endotelial, função da célula ?, hipertrofia muscular, estrutura da pele e crescimento tumoral. Assim, o objetivo desta a “palavra é sua” é descrever/atualizar de forma sucinta a ciência das exercinas na biologia do exercício físico.
