Resumo

A função sexual feminina está relacionada a função da musculatura do assoalho pélvico (MAP) e parece ter inferência sobre a qualidade de vida das mulheres. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre a função sexual feminina com a contração da MAP e qualidade de vida de mulheres jovens. Este é um estudo transversal que incluiu 45 universitárias ativas sexualmente. A função sexual foi avaliada pelo Female Sexual Function Index (FSFI), classificando as participantes com e sem disfunção sexual feminina. A qualidade de vida foi mensurada utilizando o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-100). A função da MAP foi avaliada por meio da contração voluntária máxima (CVM), sustentada (CVS) e contração voluntária até a fadiga (CVF) foram avaliadas por eletromiografia de superfície. Teste qui-quadrado de Pearson e teste t de Student foram utilizados para comparar mulheres com e sem DSF, com nível de significância de 5%. As universitárias foram classificadas com (n=33; 20,2±2,2 anos) e sem (n=12; 20,4±3,8 anos) risco para DSF. Mulheres com DSF apresentaram menores escores dos diferentes domínios do FSFI e no WHOQOL-100. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativa para os valores obtidos na CVM, CVS e CVF entre mulheres com ou sem DSF. Mulheres jovens com DSF apresentam escores menores nos diferentes domínios da função sexual e na qualidade de vida, principalmente no domínio relações sociais. A contração da MAP não diferiu entre mulheres com e sem DSF.

Acessar