Resumo


Introdução: Os saltos verticais podem caracterizar a motricidade específica no basquetebol, sendo um dos componentes da mensuração da performance. Objetivo: Verificar o desempenho dos saltos verticais e correlacionar esses valores com as variáveis antropométricas dos atletas de basquetebol masculino, por posição de jogo. Método: Estudo descritivo de campo e delineamento transversal, com amostras selecionadas o intencionalmente; o estudo foi aprovado sob o registro - CAAE –  0178.0.172.000-10; CEP/CCS/UFPE N 178/10, subdivididos em Armador (n=15), Ala (n=26) e Pivô (n=25). Mensurou-se a estatura corporal (cm), massa corporal (kg) e amplitude total (cm), além da análise do salto vertical em contra movimento com o auxílio de um tapete de contato (Hidrofit Ltda). Resultados: 57 atletas totalizaram a amostra, distribuídos em Armadores
(n=12), Alas (n=25) e Pivôs (n=20). Nas análises descritivas, observou-se as médias e o desvio-padrão da massa corporal (Armador = 80,5 ± 11,9; Ala = 83,4 ± 17,9; Pivô: 99,3 ± 19,1), estatura (Armador = 176,7 ± 6,7; Ala = 181,6 ± 7,2; Pivô: 193,4 ± 6,9), amplitude total (Armador = 228,7 ± 10,4; Ala = 235,5 ± 9,7; Pivô: 255,8 ± 13) e do salto vertical (Armador = 27,1 ± 6,1; Ala = 28,9 ± 6,5; Pivô: 27,9 ± 7,3). Nas correlações entre as variáveis analisadas e o salto vertical por posição de jogo, somente os Pivôs obtiveram valores significativos (p<0,05) em relação à massa corporal (p = 0,050) e a estatura (p = 0,039). Discussão: Considerou-se a correlação positiva entre o peso corporal e a estatura na posição de pivô, caracterizam-se especificidades da
modalidade e suas adaptações em relação ao jogo, pela demanda do movimento propriamente dito com as características da posição. Conclusão: De forma geral, as variáveis antropométricas analisadas não podem ser
caracterizadas em sua totalidade como variáveis relacionadas a uma melhor performance por posição de jogo, exceto pelos pivôs.

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