Resumo

Objetivo: O objetivo deste estudo foi realizar uma análise comparativa dos resultados da avaliação isocinética de força entre jogadores de futebol masculino profissional de campo e de salão e correlacioná-los aos índices de maior risco de lesão descritos na literatura. Métodos: Analisamos 16 atletas jogadores de futebol de campo e 15 atletas jogadores de futsal. Todos os profissionais eram do sexo masculino e tiveram seus joelhos submetidos à avaliação isocinética da força muscular. Resultados: A média de peso foi de 81,81kg para futebol de campo e 80,33kg para o futsal. Os picos de torque extensor direito e esquerdo para o futebol de campo e salão foram, respectivamente, 302,50 e 313,31Nm e 265,20 e 279,80Nm e, para flexores, 178 e 184,88Nm e 158,27 e 154Nm. Os índices de pico de torque por peso corpóreo dos extensores direito e esquerdo para o futebol de campo e salão foram, respectivamente, 3,84 e 3,7Nm/kg e 3,32 e 3,52Nm/ kg e, para flexores, 2,17 e 2,26Nm/kg e 1,98 e 1,93Nm/kg. A relação de equilíbrio entre músculos flexores e extensores dos lados direito e esquerdo para o futebol de campo e futsal foram, respectivamente, 59,81 e 59,44% e 60,47 e 54,80%. Os índices da relação de extensores entre os lados direito e esquerdo do futebol de campo e salão foram, respectivamente, 11,44 e 9,20% e, para os flexores, 7,31 e 8,80%. Conclusões: De acordo com parâmetros internacionais, a análise comparativa dos resultados da avaliação isocinética de força entre jogadores de futebol masculino profissional de campo e de salão na pré-temporada mostra que existe equilíbrio muscular e baixa probabilidade de lesão. Não existem diferenças estatisticamente significativas entre os parâmetros analisados dos jogadores das duas modalidades. Descritores – Contração Isométrica; Futebol; Dinamômetro de Força Muscular

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