Extensão universitária em ginástica: caminhos e desafios para a formação profissional para atuar com a pessoa com deficiência

Por Lionela da Silva Corrêa (Autor), Minerva Leopoldina de Castro Amorim (Autor), Kathya Augusta Thomé Lopes (Autor).

Parte de Ginástica e a pessoa com deficiência: reflexões e encaminhamentos práticos . páginas 50 - 85

Resumo

A forma como percebemos a pessoa com deficiência norteia as nossas ações com elas, neste sentido trazemos à baila como concebemos a deficiência e os aspectos inerentes a ela. A atuação com pessoas com deficiência por meio da prática de atividades motoras visando o desenvolvimento das suas potencialidades, nos levou inter-relacionar os conceitos de deficiência, incapacidade, funcionalidade, barreiras, limitação a atividades e restrição a participação, parâmetros estes indicados na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – CIF firmada pela OMS. É comum evidenciar a incapacidade, ou seja, atrela-se imediatamente ao conceito de deficiência o conceito de incapacidade, ou seja: tem limitações; necessita de mais atenção; é dependente, que sempre vai precisar de ajuda; que não pode fazer igual aos outros; tem mais dificuldade; vai dar mais trabalho; não consegue fazer isso ou aquilo, enfim, a tônica é sempre no que lhe falta, naquilo que não pode, naquilo que não consegue. Por este enfoque é que defendemos que a primeira referência seja: o que pode? O que sabe? O que consegue? E daí nortear a programação para seu atendimento.

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