Integra

Trabalho há muitos anos com EAD em todos os níveis do ensino -básico, superior, profissionalizante/técnico e continuado. Esse tirocínio trouxe aprendizados:

1) É um equívoco achar que EAD tem exclusivamente estrutura de “curso” - é muito mais rica, permitindo simulações complexas, atividades interativas e ambientes virtuais sofisticados.

2) EAD feita através de “curso” não é para todo mundo—exige motivação, organização, disciplina e uma certa autonomia—assim, desaconselhável para alunos do ensino fundamental e muitos do ensino médio. Mas para estudantes que se destacam no ensino médio e para todos no ensino superior em diante, é perfeitamente apropriado e recomendável (em especial feito “hibridamente”, combinado com o presencial), uma vez que a maior parte do trabalho no futuro será digital, interativo, colaborativo e remoto. EAD no ensino básico deve se concentrar no enriquecimento da aprendizagem, não na tentativa de duplicar exatamente a sala de aula presencial.

3) Sem uma adequada formação dos docentes atualmente em serviço no uso de EAD nas suas atividades, perderemos uma grande oportunidade de alcançar o resto do mundo na educação contemporânea. A seguir vai um link a um texto recente meu, e de outros, sobre esse assunto.  

http://www.abed.org.br/site/pt/midiateca/noticias_ead/1697/2020/03/o_coronavirus_e_a_educacao_a_distancia