Fatores associados à dinapenia em idosos do Nordeste do Brasil
Por Cezar Augusto Casotti (Autor), Cláudio Bispo de Almeida (Autor), Paulo da Fonseca Valença Neto (Autor), Pabline dos Santos Santana (Autor), Rizia Rocha Silva (Autor), Lucas dos Santos (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 33, n 1, 2022.
Resumo
Este estudo identificou fatores associados à dinapenia em idosos residentes em uma cidade de pequeno porte do Nordeste brasileiro. Trata-se de um estudo de base populacional realizado com 208 idosos (58,7% mulheres) de Aiquara, BA. Informações sociodemográficas, comportamentais e de saúde foram obtidas em entrevistas presenciais e o estado nutricional foi avaliado pelo índice de massa corporal. Para medir o nível de atividade física e comportamento sedentário, foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física. A dinapenia foi diagnosticada por sexo, a partir do percentil 25 da força de preensão manual, por meio de dinamômetro hidráulico. Para as análises inferenciais foi utilizada a regressão de Poisson, com estimador robusto, cálculo de Razões de Prevalência (RP) e seus respectivos Intervalos de Confiança (IC) de 95%. A prevalência de dinapenia foi maior em idosos com idade entre 70-79 (RP: 3,21; IC95%: 1,55-6,64) e ≥80 anos (RP: 4,91; IC95%: 2,32-10,39), naqueles com baixo peso ( RP: 2,20; IC95%: 1,26-3,82), naqueles insuficientemente ativos (RP: 1,99; IC95%: 1,12-3,54) e entre aqueles com alto nível de comportamento sedentário (RP: 1,88; IC95%). : 1,19-2,98). Os fatores identificados como associados à dinapenia foram: idade entre 70 e 79 e ≥80 anos, nível insuficiente de atividade física; alto nível de comportamento sedentário e baixo peso.