Fatores Associados à Prática de Atividade Física Habitual em Mulheres
Por Paulo André Medeiros de Oliveira (Autor), Alexandrina Gomes de Oliveira (Autor), Ana Cristina Tillmann (Autor), Camila da Cruz Ramos de Araujo (Autor), Cecília Bertuol (Autor), Joris Pazin (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 21, n 2, 2015. Da página 99 a 104
Resumo
Introdução: a atenção tem se concentrado na investigação da prevalência de atividade física (AF) em diferentes populações. Objetivo: analisar os fatores associados à prática de AF habitual em mulheres em regiões de Santa Catarina, Brasil. Métodos: o estudo transversal obteve amostra de 2750 mulheres, com média de idade de 32,97 ± 10,9 anos. A AF foi avaliada pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A amostra foi dividida em seis grupos: (Região Sul; Região do Vale do Itajaí; Região Norte; Região Oeste; Região Serrana e Região da Grande Florianópolis, SC, Brasil). A análise estatística foi descritiva e inferencial. Resultados: aproximadamente 68,3% das mulheres foram consideradas suficientemente ativas (ativas + muito ativas), destacando-se as da Região da Grande Florianópolis. Na prática de atividade moderada e moderada + vigorosa, as mulheres da Região Oeste apresentaram as maiores médias (65 ± 64; 105 ± 102 min/dia), respectivamente, e as de 20 a 32 anos apresentaram 61% de chance de serem consideradas ativas com relação às mulheres de 46 a 59 anos. Quanto ao índice de massa corporal (IMC), as mulheres com peso normal das Regiões Sul e Vale do Itajaí, apresentaram 2,24 (IC 95% = 1,15-4,35) e 1,76 (IC 95% =1,14-2,73) vezes mais chances de serem ativas quando comparadas às mulheres acima do peso. Conclusão: as mulheres das regiões de Santa Catarina foram consideradas suficientemente ativas. A AF moderada + vigorosa foi a mais prevalente nas seis regiões estudadas.