Resumo

Introdução: A Hipertensão arterial sistêmica (HAS) contribui para o aumento de riscos cardiovasculares e alta taxa de mortalidade. Pressupõe-se que, indivíduos com maior informação sobre a doença, como profissionais de saúde, adquirissem hábitos de prevenção sobre a mesma, entretanto estudos demonstram que isso não ocorre na prática. Objetivo: Constatar entre universitários da área da saúde a presença ou não de hipertensão arterial e se o estilo de vida desses acadêmicos pode apresentar impacto para o surgimento de hipertensão arterial. Metodologia: Após o parecer favorável CEP e assinatura do TCLE, foram avaliados 256 do curso de Educação Física em Santos. Todos os voluntários responderam um questionário contendo 40 questões sobre dados pessoais e questões relacionadas à hipertensão. Para avaliar o nível de atividade física foi utilizado o questionário IPAQ versão curta (Benedetti et al., 2007). Após esse procedimento, todos os voluntários tiveram a PA aferida de acordo com o protocolo sugerido por Alessi et al., (2005). Após os Universitários foram classificados como indivíduos que apresentam riscos (pressão arterial sistólica > 135 mmhg e diastólica > 85 mmhg) n=74 e indivíduos sem riscos n=182. Análise estatística: Após a confirmação da não normalidade dos dados optou-se pelo teste de Mann Whitney U para a comparação dos indivíduos hipertensos e normotensos Para a magnitude de correlação foi utilizado o teste de Spearman. O nível de significância foi estabelecido em p≤ 0,05. Resultados: O nível de significância foi estabelecido em p≤ 0,05. * indica diferenças significativas entre o grupo hipertenso para o grupo normotenso. r indica correlação entre as variáveis estudadas com o índice de pressão arterial. Conclusão: Foi possível constatar que 28% dos alunos investigados apresentam hipertensão arterial, esses achados corroboram com a literatura, associados a isso o peso e o IMC parecem ser determinantes para elevação dos níveis pressóricos. A amostra foi classificada como ativa, entretanto, é importante a elaboração de programas de treinamento visando o controle de intensidade e volume para que essa pratica seja suficiente na promoção dos benefícios relacionados a atividade física.
 

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