Resumo

O objetivo foi comparar a prevalência de fatores de risco cardiovascular em indivíduos com Síndrome do Obeso Eutrófico de acordo com variáveis socioeconômicas, de estilo de vida, antropométricas e de composição corporal. Foi realizado estudo transversal, com 117 adultos com Síndrome do Obeso Eutrófico. Verificou-se que mulheres apresentaram maior risco de alterações nas apolipoproteínas A1 e B, em relação aos homens. Indivíduos com histórico familiar de três ou mais fatores de risco cardiovascular apresentaram maior risco de alterações na hemoglobina glicada e em marcadores do perfil lipídico em comparação àqueles com menos fatores de risco. Indivíduos sedentários apresentaram maior risco de alterações relacionadas à resistência à insulina e na razão apolipoproteína B/apolipoproteína A1 quando comparados aos fisicamente ativos. Concluiu-se que as diferenças observadas são importantes no contexto das possíveis consequências negativas marcantes em médio e longo prazos. 

Arquivo